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terça-feira, 21 de outubro de 2014

IMPRESSÕES DIGITAIS: A RESPOSTA ESTÁ NOS DEDOS

ATENTADO DE OKLAHOMA
Cidade de Oklahoma nos Estados Unidos
O personagem de hoje será o autor de um dos maiores ataques terroristas nos Estados Unidos: o Atentado de Oklahoma, que fica atrás somente dos ataques terroristas do 11 de setembro de 2001.

Um caminhão-bomba de mais de duas toneladas estava estacionado à frente do Prédio Federal Alfred P. Murrah, na manhã do dia 19 de abril de 1995. Aproximadamente às 9h00 da manhã, uma bomba de 2300 quilogramas que estava dentro do caminhão explodiu, deixando uma cratera de 9 metros de largura e 2,5 metros de profundidade no local, além de destruir parte da construção. Com o ocorrido, houve 168 mortes, incluindo 19 crianças.
A bomba era composta de nitrato amônico misturado com combustível, e nitrometano, um combustível altamente volátil; a esta mistura é conhecida como ANFO (por suas siglas em inglês: amonium nitrate, fuel oil). A sociedade norte-americana ficou em estado de choque durante muito tempo, e ainda guarda marcas desse ocorrido.

Prédio Federal Alfred P. Murrah antes do atentado
Prédio Federal Alfred P. Murrah depois do atentado

O RESPONSÁVEL

Timothy James McVeigh foi o responsável pelo episódio do Atentado de Oklahoma. Foi um ex-soldado estadunidense e viveu até o dia 11 de junho de 2001, quando lhe foi à pena capital.
Timothy James McVeigh

70 minutos após a explosão, McVeigh foi abordado por um guarda por estar dirigindo um carro sem placa e foi preso por não possuir porte de arma. Dois dias depois desse delito, McVeigh foi reconhecido e acusado de ser o suspeito do atentado. Depois de alguns anos conturbados, o julgamento final finalmente ocorreu e Timothy James McVeigh foi condenado à pena de morte. Sua última refeição foi um litro de sorvete de menta com gotas de chocolate. Timothy McVeigh recebeu uma injeção intravenosa no braço direito, na qual foram injetados três substâncias químicas: uma para o desmaio, outra para o bloqueio da respiração e a terceiro para a parada cardíaca. Tal processo levou 14 minutos para ser completado. O seu corpo foi cremado e as cinzas espalhadas num local desconhecido.

Esquema mostrando o sentido das ondas de explosão que devastaram o prédio

O QUE AJUDOU NAS INVESTIGAÇÕES

Em meio a muitos depoimentos, acusações e discussões, duas evidências físicas ajudaram a justiça dos Estados Unidos a resolver de vez o crime: Uma impressão digital em um recipiente encontrado em sua casa contendo Nitrato de Amônia (a mesma substância utilizada na confecção da bomba) e outra impressão digital na caminhonete que explodiu próximo ao prédio, ambas de McVeigh.

As impressões digitais são usadas para identificação, mas possuem como função principal tornar a superfície dos dedos propícia, com atrito suficiente,  para que possamos pegar objetos com as mãos sem que esses escorreguem. O código genético contido no DNA fornece informações gerais sobre a maneira em que a pele deve ser criada no feto em desenvolvimento. A posição exata do feto no útero em um determinado momento e a densidade e a composição do líquido amniótico ao redor dele determinam como os sulcos em cada indivíduo irão se formar. Isso já é o bastante para afirmar que é praticamente impossível dois seres humanos possuírem as mesmas digitais.

As impressões digitais são aspectos importantes em casos como o do Atentado de Oklahoma. Atualmente é até banal a ideia, uma vez que as menores crianças percebem as saliências em seus dedos, e logo depois percebem que são sinais únicos e que nenhuma outra pessoa possui igual. Entretanto, na época em que foram vistas como reais fatores de diferenciação entre seres humanos, isso sem dúvida revolucionou a ciência forense.


Os profissionais em datiloscopia são chamados de papiloscopistas, os quais têm a responsabilidade de realizar os trabalhos de pesquisa nos arquivos datiloscópicos e comparar com as impressões digitais em questão. É uma tarefa que exige muita calma e paciência, experiência e, sobre tudo, que o desenho da impressão digital seja o melhor possível. Existem diversas técnicas para coleta de fragmentos papilares no local do crime.

As maneiras de detecção de impressões digitais são importantíssimas para o desenvolvimento das técnicas forenses e trazem suportes mais firmes para aquilo às quais são destinadas.


Fontes:
http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/impressao-digital-assinatura-crime-434121.shtml
http://pt.wikipedia.org/wiki/Timothy_McVeigh
http://discoverybrasil.uol.com.br/horazero/series2/atentado_oklahoma/index.shtml?cc=US
http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/duvida-genetica-467296.shtml
http://blitzdigital.com.br/index.php/tec-menu/687-meio-de-prova-impressoes-digitais
http://discoverybrasil.uol.com.br/experiencia/contenidos/impressoes_digitais/
http://www.quimica.net/emiliano/artigos/2006dez_forense1.pdf
http://tecnologia.hsw.uol.com.br/leitores-de-impressoes-digitais1.htm