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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Olá caros leitores. Até o presente momento, 4 postagens foram feitas mostrando-se alguns casos brasileiros e internacionais os quais a medicina legal teve vital importância no acompanhamento e solução dos problemas. Muitas pessoas imaginam que a imagem atrelada a um médico legista é a de algo totalmente fora da vida rotineira, ficando reservado apenas aos grandes casos e grandes séries e filmes do tema no mundo do entretenimento.
Todavia, um médico legista possui um campo de trabalho muito mais amplo. Essas e outras informações você verá na postagem a seguir. Boa Leitura!


MÉDICO LEGISTA:
A medicina legista é um ramo profissional da medicina que é responsável, principalmente, por examinar e fazer laudos de pessoas que morreram por algum crime. Através das mais variadas pistas, o profissional tenta conciliar os contextos, informações e teorias na construção de laudos que possam auxiliar a polícia a desvendar os casos.
É necessário ser graduado em medicina, fazer especialização na área. O exercício da profissão depende de concursos públicos. O salário inicial é de R$ 2.250,00 a R$ 2.500,00, mas após isso o salário pode chegar a valores bem maiores.
Atuação do Médico Legista

Pra ser Médico Legista não há escapatória: Tem que
fazer concurso público

OS CAMPOS DE ATUAÇÃO DE UM MÉDICO LEGISTA

  • Antropologia forense - estudo da identidade e identificação, como a datiloscopia, papiloscopia, irologia, exame de DNA, etc.
  • Traumatologia forense - estudo das lesões e suas causas.
  • Asfixiologia forense - analisa as formas de asfixias, sejam acidentais ou criminosas, homicídios e autocídio (suicídio).
  • Sexologia forense - trata da Erotologia, Himenologia e Obstetrícia forense, analisando a sexualidade em sob três aspectos: normalidade, patológico e criminológico.
  • Tanatologia - estudo da morte e do morto.
  • Toxicologia - estudo das substâncias cáusticas, venenosas e tóxicas, seus efeitos.
  • Psicologia e Psiquiatria forenses - estudo da vontade e das doenças mentais. Pode-se assim a vontade, as capacidades civil e penal.
  • Polícia científica - atua na investigação criminal.
  • Criminologia - estudo da gênese e desenvolvimento do crime.
  • Vitimologia - estudo da participação da vítima nos crimes.
  • Infortunística - estudo das circunstâncias que afetam o trabalho, como seus acidentes, doenças profissionais, etc.

Então,  observe que, apesar de o médico legista ainda estar relacionado com o trabalho intrínseco nas questões criminais, seu campo de atuação é bem mais amplo. Então, poque será que essa imagem ainda persiste tanto? Será que vale a pena seguir essa carreira em detrimento das outras especialidades médicas? 

Apesar de ser uma área que, sem dúvida, chama bastante a atenção de interessados ou não interessado, é válido afirmar que a medicina legal tem estado em uma situação um pouco defasada em alguns locais do Brasil, como pode-se observar na manchete a seguir.


A reportagem completa você encontra nas referências no final da postagem

Essa situação é restrita ou mais comum pelo Brasil? É uma especialidade valorizada? Porque ela deve receber tanta valorização quanto às outras?

Fontes: 
http://www.colegioweb.com.br/carreira/medico-legista.html
http://www.brasilprofissoes.com.br/profissoes/academicas/saude/medico-legista#.VFF5_yLF9dw
http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2014/02/medicos-legistas-protestam-por-melhores-salarios-no-es.html
http://not1.xpg.uol.com.br/medico-legista-profissao-de-arrepiar-como-funciona-informacoes/
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-se-tornar-um-medico-legista

9 comentários:

  1. A medicina legal já existia na Antigüidade Clássica, e as técnicas foram evoluindo cada vez mais, chegando em Roma já com grandes avanços. Na Idade Média a medicina legal vai sendo deixada um pouco de lado, e na chegada das luzes do Renascimento sua importância já voltava a ser reconhecida, com a intervenção do Direito Canônico. É na Alemanha que essa especialidade ganha verdadeira força, quando leis tornam obrigatória a perícia em casos de ferimentos, homicídios, abortos, etc. Foi somente no século XIX que a ciência tomou novos ares e autonomia suficiente, a partir daí a evolução de técnicas e métodos de perícia é continua, até hoje.

    Referências:
    http://www.brasilprofissoes.com.br/profissoes/academicas/saude/medico-legista#.VFVj9PnF8yg

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  2. Apesar de a medicina legal ser considerada uma especialidade médica, para ser um médico legista é necessário que o profissional domine conceitos de medicina, direito, biologia, sociologia, química, balística, entre outras. Algumas características importantes são: responsabilidade, capacidade de observação, capacidade de concentração, visão abstrata, capacidade de interligar os fatos, raciocínio lógico, metodologia, capacidade de lidar com as pessoas, agilidade. Dessa forma conclui-se que ser um médico legista não é fácil, por isso deveria ser uma especialidade tão valorizada quanto um médico cardiologista ou neurologista em termos de mérito. A questão é que especialidades como essas duas citadas acabam adquirindo uma importância maior em nossa sociedade atual, visto que são alvos de maior procura pela população em geral e principalmente pelas classes mais altas, o que as torna melhores remuneradas. De qualquer forma, na minha opinião, o salário dos médicos legistas ainda está bem abaixo do adequado e por isso acredito que uma reforma nesse questão é realmente necessária. http://www.brasilprofissoes.com.br/profissoes/academicas/saude/medico-legista#.VFVoJ8k09WE

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  3. É fato que a profissão é muito interesante, contudo, o médico legista carrega uma responsabilidade enorme haja vista que um laudo errado pode acusar um inocente, defasando, assim a justiça brasileira. As unidades legistas no Brasil ainda encontram-se bastante rudimentares, com polos bem estruturados e equipados somente em grandes cidades. Essa falta de uma boa estrutura de trabalho nos IMLs faz com que só os crimes de repercussão recebam a atenção necessária no Brasil.

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  4. Embora a profissão de médico legista seja visivelmente bastante atraente e empolgante, concordo com a postagem que esses médicos são estão sendo valorizados como deveriam. Além do baixo salário comparado a outras especialidades médicas, o legista possui uma grande responsabilidade: um laudo errado pode incriminar as pessoas erradas, além do fato de que as estruturas dos IMLs precisam de mais atenção. E todos estes aspectos são preocupação de um estudante de medicina recém formado, o que, com o tempo, poderia diminuir a quantidade de legistas devido a uma possível desmotivação.

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    1. Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-se-tornar-um-medico-legista

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  5. A Medicina Legal é um campo peculiar - porém igualmente importante - da Medicina por trabalhar não em descobrir o que pode causar a morte do paciente, mas o que já a causou. Ou seja, o médico legalista deve trabalhar pensando não naquilo que tal medicamento pode provocar, ou como tal sintoma vai evoluir, e sim analisando uma série de evidências simultâneas que, de início, não apresentam ordem cronológica, e tentar entender como elas convergiram para provocar aquela morte. É, portanto, em alguns aspectos, mais complexa que a medicina convencional.

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  6. O dia a dia de um médico legista é bastante peculiar. Dentro dos IMLs existem vários departamentos. Na antropologia forense, por exemplo, você exuma cadáveres; na clínica médica, faz exames de lesões corporais e dá pareceres em casos de erros médicos; além disso, os legistas ainda emitem laudos explicando as causas de várias mortes.

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  7. Encontramos nas leis brasileiras o seguinte: CP, artigo 1°: “Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal”, além disso Código de Processo Penal em seu artigo 386 caput: “O juiz absolverá o réu (...) se, parágrafo II: “não haver prova da existência do fato” (...). Percebemos aqui a importância da medicina legal e sua estreita relação com o Direito. Tal área da medicina tem atuação sobre pessoas vivas com o objetivo de determinar doença venérea, lesão corporal, personalidades psicopáticas, entre outros mais, e com o morto parar diagnosticar a realidade da morte, determinar a causa jurídica da morte, data da morte, diferenciar lesões intravitam e post-mortem, examinar toxicologicamente os fluídos e vísceras corporais e mais. Temos, portanto, uma das áreas mais complexas da medicina e a mais próxima com a área jurídica.
    Fonte: http://aulademedicinalegal.blogspot.com.br/2012/03/medicina-legal-introducao-conceito.html

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